A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que ocorre por influências genéticas, ambientais e imunológicas.
A Diarreia e dor abdomina rotineirasl são sintomas muito comuns, assim como a fadiga, que pode ser consequente da inflamação ou deficiências nutricionais causadas pela doença. O diagnóstico envolve exames laboratoriais e outros, como endoscopia, que também procurarão distinguir a doença de Crohn de outras, como colite ulcerativa e intolerancia ao glutem.
O diagnóstico é importante, pois essa patologia pode progredir causando fístulas, abcessos e até a necessidade de cirurgia. Embora até 30% dos pacientes possam viver sem a progressão dos sintomas, a maioria precisará identificar medidas terapêuticas que auxiliem no controle da inflamação e recuperação da mucosa intestinal.
Mudanças de estilo de vida, como controle de estresse, ansiedade e tagabismo auxiliam na melhora dos sintomas.
Em relação à alimentação, cada pessoa deve ser individualmente avaliada sobre possíveis condições como intolerância à lactose e a outros alimentos.
De maneira geral, os pacientes devem ser orientados a seguir uma alimentação saudável, limitando seu consumo de fibras insolúveis (vegetais fibrosos e folhosos, de maneira geral) durante o manejo dos sintomas.
A alimentação deve procurar suprir deficiências nutricionais, visando, se necessário, a reposição de zinco, selênio e magnésio, vitaminas do complexo B e o uso de probióticos.
Os probióticos, além de atuarem na barreira a infecções, promovem a melhora do epitélio intestinal com efeitos positivos na regeneração das mucosas.
A redução no consumo de temperos em geral, bebidas gaseificadas, chás e café tambem pode auxiliar no processo de melhora.
Em alguns casos, o profissional médico deve prescrever medicamentos como antibióticos e protetores de mucosa intestinal.