Esse diagnóstico é comum no consultório e requer uma atenção especial.
A esteatose hepática não alcoólica (também conhecida como nonalcoholic steatohepatitis – NASH) é um dos estágios da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), uma das doenças hepáticas mais presentes na atualidade e que tem como uma de suas características o acúmulo de gorduras no fígado. A DHGNA está associada à síndrome metabólica e ao maior risco de alguns tipos de cancer e doenças cardiovasculares, portanto o tratamento deve controlar seus fatores de risco, como obesidade, diabetes mellitus e dislipidemia, e prevenir a progressão e complicações da doença, como cirrose e insuficiência hepática.
Uma alimentação rica em gorduras saturadas, carboidratos simples e excessiva em calorias, combinada com um estilo de vida sedentário, é um fator que colabora para o aparecimento da DHGNA.
Dessa forma, é necessário evitar o consumo exagerado de alimentos fontes desses nutrientes, como alimentos de origem animal, industrializados ultraprocessados e alimentos ricos em açúcares e xaropes como o de frutose.
*Nesse sentido, mudanças no estilo
de vida, como redução da ingestão de calorias de forma geral,  alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos, devem ser promovidas.*
Deve-se preferir gorduras mono e poli-insaturadas como as presentes em óleos vegetais (com exceção do coco e palma), oleaginosas e alguns peixes, carboidratos integrais e alimentos fontes de fibras. Caso haja necessidade de perda de peso, ela deve ser gradual (cerca de 10% do peso corporal em seis meses), e não rápida. Aliado a isso, a prática de exercícios diários, com maior enfase nos aeróbicos,  também desempenha grande papel na melhora do metabolismo lipídico (gorduras) e nos fatores de risco cardiovascular.
*O médico poderá associar alguns medicamentos para tentar agilizar os processos de melhora.*
Por isso, fiquem atentos ao tratamento.