Apesar de seus benefícios para a saúde, o consumo de vitamina D em excesso pode trazer riscos. Por ser uma vitamina lipossolúvel, a vitamina D fica armazenada no organismo, o que aumenta as chances de toxicidade.
Em altos níveis da vitamina (valores laboratoriais acima de 100ng/ml), há o aumento da concentração de cálcio no organismo, que pode se acumular, causando cálculos renais e calcificação de vasos sanguíneos e outros órgãos.
Existe um consenso de que níveis abaixo de 10 ng/mL de vitamina D representam uma deficiência; níveis a partir de 20 ng/mL são considerados ideais, no entanto, para pessoas que fazem parte do grupo de risco, recomenda-se os níveis de vitamina D entre 30 e 60 ng/mL. Já os níveis entre 60 e 100 ng/mL são considerados acima da média, mas não são classificados como superdosagem. Por último, valores acima de 100 ng/mL são considerados casos de hipervitaminose.
É importante frisar que a toxicidade dificilmente acontecerá através da exposição ao sol ou do consumo de alimentos, sendo mais provável de acontecer através do consumo inadequado de suplementos.
Nos últimos anos houve um aumento da popularização da suplementação de vitamina D, muitas vezes feita por pessoas que não fazem qualquer acompanhamento de saúde e recebem informações erroneas.
A suplementação deve sempre ser orientada por um profissional de saúde, que fará a dosagem individual da vitamina e avaliará a necessidade e a dosagem necessária de vitamina D a ser ingerida.