Esses dois cereais, comuns nas regiões andinas, possuem algumas características importantes para a nutrição:
*Boas fontes de proteína.
Isentos de glutem
Isentos de lactose.
Ricos em vitaminas e minerais.*
No teor protéico os dois se equivalem, em torno de 14 gramas por 100 gramas de peso.
Um dos principais enfoques em nutrição aponta o amaranto como mais rico em Cálcio e a Quinoa possuindo maior composição de vitaminas do complexo B.
Muito cuidado na espectativa de troca do leite pelo amaranto como fonte de Cálcio, uma vez que 45 gramas de amaranto possui 72 mg de cálcio e uma xícara de leite contém 290 mg do mesmo mineral.
Os dois são pobres em gordura saturada e isentos de colesterol. Dessa forma, indicados como adjuvantes em dietas para reduzir o colesterol sérico.
No aspecto relacionado aos carboidratos, suas composições mostram um alto índice glicêmico, devendo ser evitados em diabéticos.
Ambos, amaranto e quinoa são ricos em fibras, em torno de 7 gramas por 100 gramas do produto, o tipo predominante é o de fibras insolúveis, útil na melhora da função intestinal.
No dia a dia da culinária, devem ser vistos como ferramentas para incrementar o aporte protéico e de fibras.
Podem ser utilizados em saladas, yogurtes, papa de frutas e diferentes preparações do tipo mingau, adicionados na forma de flocos crocantes ou misturados a outros cereais.
Podem também ser uma opção na alimentação infantil, como melhoria na oferta de proteínas, naturalmente para crianças nas fases tardias da introdução alimentar.