Um sono de qualidade é fundamental para a manutenção da saúde física e emocional. Pessoas que possuem dificuldades para manter uma boa rotina de sono estão mais predispostas a apresentar problemas de memória, de raciocínio e maior predisposição à ansiedade e depressão.
Um dos responsáveis pela indução do sono e regulação do ciclo circadiano (o ciclo do sono) é a melatonina, um hormônio produzido a partir do aminoácido triptofano e liberado a noite principalmente pela glândula pineal. A liberação desse hormônio varia conforme fatores externos como a luz (ambiente ou artificial, como a de equipamentos eletrônicos), sendo liberada no escuro, e também vai reduzindo com o avançar da idade. Depois de secretada, a melatonina é distribuída pelos tecidos corporais, não sendo estocada pelo corpo. Por ter maior tolerabilidade e menor quantidade de efeitos colaterais do que medicamentos como barbitúricos e benzodiazepínicos, a melatonina pode ser prescrita como suplemento e alternativa de maior aceitação durante o tratamento da insônia.
Estudos indicam que o consumo auxilia a produzir estado de sonolência e induzir o sono, melhorando também a duração e a qualidade do sono.
O consumo pode ser feito em casos de insônia, por pessoas que precisem melhorar sua qualidade de sono, trabalhadores com turnos em escalas de horários variados e também por aqueles que tem o ciclo de sono desequilibrado, como pessoas que viajam muito e passam por fusos horários diferentes.
Ainda, alguns estudos indicam possível benefício do consumo de melatonina na insulina de jejum, sendo necessárias mais pesquisas para definir as dosagens adequadas e métodos de suplementação.
A suplementação de melatonina pode ser feita em doses variadas, sendo que, no Brasil, a regulamentação estabelecida pela ANVISA determina um limite diário de 0,21mg.
*A quantidade e a distribuição das doses consumidas, bem como o tempo de tratamento, deve ser definida considerando o caso de cada paciente.*