A fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleos comestíveis, como o de soja, com alguns corantes e aromatizantes artificiais. Além disso, também são registrados casos em que são vendidos azeite de oliva refinado, produto do bagaço da azeitona, como azeite extra virgem.
A orientação é que o consumidor fique atento nos vários diferenciais.
Aroma: Podem ser reconhecidos pelos seus aromas. O extra virgem genuíno é produzido a partir de azeitonas frescas, portanto deve ter aroma de frutas frescas (verdes ou maduras), ervas recém cortadas e flores do campo. Produtos com cheiro estranho podem ter sido falsificados.
Sabor: o produto verdadeiro tem o sabor típico das frutas, o adulterado pode ter um ranço ou um picante extremo
Cor: Não se deixe enganar pelo verde intenso, opacidade ou densidade alta, os falsificadores são muito hábeis nesse quesito
Preço: Cuidado, não existem milagres, preço muito baixo é indicador de fraude.

Vejam as marcas relacionadas na mídia com indícios de adulteração ou não conformidades em rótulos em 2021
Alcazar; Alentejano; Anna
Barcelona; Barcelona Vitrais
Castelo dos Mouros;
Coroa Real; Da Oliva;Del Toro
Do Chefe; Épico
Fazenda Herdade; Figueira do Foz; llha da Madeira
Monsanto; Monte Ruivo
Porto Galo; Porto Real
Quinta da Beira
Quinta da Regaleira
Torre Galiza; Tradição
Tradição Brasileira; Valle Viejo
fonte:Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento; 17/12/21.
Adulterador de azeite é um criminoso como qualquer outro, sem romantismo ou condescendência
Esperamos, dos órgãos de fiscalização um maior rigor na análise dos conteúdos e, sem dúvida, uma punição rigorosa.