Por definição, o mel é considerado um fluido viscoso, aromático e açucarado, produzido pelas abelhas a partir da coleta do néctar das flores. Faz parte da alimentação do homem desde os tempos pré-históricos e há muito é conhecido pelo saber popular devido suas propriedades terapêuticas.
Na composição nutricional, o mel é constituído basicamente por carboidratos, mais especificamente, pelos monossacarídeos glicose e frutose. Inclusive, por este motivo, o mel é classificado como um alimento altamente energético e também com alta capacidade adoçante.
Em menores proporções, também é possível encontrar aminoácidos essenciais e não essenciais, além de grande parte das vitaminas hidrossolúveis (vitamina C e do complexo B), e minerais como fósforo, sódio, cálcio, potássio, magnésio e selênio.
Apesar disso, vale destacar que o mel não é considerado fonte destes micronutrientes, tendo em vista que a presença dos mesmos é observada em concentrações muito baixas, além do fato de que o próprio alimento é geralmente consumido em pequenas porções, não sendo, portanto, uma fonte significativa de vitaminas e minerais.
Por outro lado, a alta presença de compostos fenólicos e flavonoides em sua composição fazem com que o mel seja considerado um potente antioxidante dietético, podendo auxiliar no combate ao estresse oxidativo e inflamação.
Além disso, o mel é conhecido por sua capacidade antimicrobiana, que deve-se principalmente a baixa atividade de água, baixo ph, dentre outros aspectos de sua composição química, que impedem o crescimento de grande parte de leveduras e bactérias.
Outra ação muito conhecida do mel é seu efeito positivo no combate a tosse. De acordo com a literatura, a doçura do mel seria capaz de promover efeitos sobre a salivação, produção de secreção das vias aéreas e muco, colaborando também com a redução da irritação da faringe e laringe e consequentemente, melhorando episódios de tosse.