O envelhecimento populacional é uma realidade no cenário mundial, sendo considerado um dos fenômenos mais significativos no século 21. Atualmente no Brasil, cerca de 9,83% da população corresponde a pessoas idosas, conforme dados do IBGE.
Devido ao aumento da expectativa de vida, podemos observar neste público predomínio de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Do mesmo modo, problemas como a desnutrição ainda são persistentes, refletindo em maior suscetibilidade a infecções, aumento da incapacidade funcional e consequentemente, aumento da mortalidade.
O declínio do sistema imune associado à idade é um importante aspecto a ser levado em consideração.
A imunossenescência afeta uma cascata de mecanismos de defesa do nosso organismo,
prejudicando principalmente a resposta adaptativa, responsável pela produção de anticorpos e memória imunológica. Além disso, a menor responsividade a vacinas e o estado de inflamação crônica de baixo grau no envelhecimento, interferem negativamente na manutenção de uma boa imunidade.
Nesse sentido, a combinação de todos estes elementos faz dessa população mais suscetível às infecções.