A ferritina elevada, também conhecida como hiperferritinemia, indica um excesso de ferro no organismo. Embora o ferro seja essencial para diversas funções, o acúmulo excessivo pode ser prejudicial à saúde.
Existem riscos da Ferritina Elevada:
- Danos aos órgãos: O excesso de ferro pode se acumular em órgãos como fígado, coração e pâncreas, causando danos e comprometendo suas funções.
- Doenças hepáticas: Existe uma relação direta entre ferritina elevada e doenças como esteatose hepática não alcoólica (EHNA), cirrose e câncer de fígado.
- Doenças cardíacas: O excesso de ferro pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca e arritmias.
- Diabetes: A hiperferritinemia pode aumentar a resistência à insulina e o risco de diabetes tipo 2.
- Artrite: O ferro em excesso pode se acumular nas articulações, causando inflamação e dor.
- Outras complicações: Fadiga, dor abdominal, alterações na pele e problemas hormonais também podem ocorrer.
O tratamento da ferritina elevada deve ser feito com a alimentação, desempenhando um papel importante no controle da ferritina. Algumas recomendações incluem:
- Evitar alimentos ricos em ferro: Carne vermelha, vísceras (fígado, coração), frutos do mar, leguminosas (feijão, lentilha) e vegetais verde-escuros (espinafre, couve).
- Reduzir o consumo de vitamina C: A vitamina C aumenta a absorção de ferro, portanto, é importante moderar o consumo de frutas cítricas, maracujá, morango e kiwi.
- Aumentar o consumo de alimentos que inibem a absorção de ferro: Chá verde, café, alimentos ricos em cálcio (leite, iogurte) e alimentos ricos em fitatos (grãos integrais, sementes).
- Evitar álcool: O álcool aumenta a absorção de ferro e pode agravar os danos ao fígado.
Importante:
De forma objetiva, é fundamental consultar um médico para identificar a causa da ferritina elevada e receber o tratamento adequado e saber que a dieta deve ser individualizada e orientada por um nutricionista, considerando as necessidades e condições de saúde de cada pessoa.