A ervilha é uma leguminosa extraída das vagens da espécie Pisum sativum, sendo um alimento consumido pelo homem há milhares de anos, muito apreciado inclusive por civilizações antigas do Egito, Grécia e Roma.
Nutricionalmente falando, a ervilha pode ser classificada como uma importante fonte de proteína na dieta, já que apresenta um valor de proteína bruta que varia entre 20 e 25%. Apesar de deter boa biodisponibilidade e digestibilidade, como toda proteína vegetal, ela também contém fatores antinutricionais em sua composição, substancias químicas que reduzem a absorção de proteínas e minerais.
Entretanto, quando comparada a outras alternativas, como a soja, possui valores muito menores destas substâncias e que podem ser inativadas quando submetidas a um processo térmico.
Além disso, embora tenha um bom perfil de aminoácidos, a ervilha tem baixas quantidades de metionina, limitando sua capacidade proteica. Por isso, o ideal é combiná-la com a ingestão de cereais, como o milho, o que possibilitará a obtenção de todos os aminoácidos essenciais tal qual uma fonte proteica animal, porém com a vantagem de maiores teores de fibras e menor quantidade de gordura saturada e colesterol.
No mundo dos esportes, a proteína isolada de ervilha também tem ganhado destaque como alternativa ao consumo de whey protein, demonstrando em diversos estudos eficiência semelhante na síntese e anabolismo muscular.
Ao contrário de outras proteínas em pó (como a soja), a ervilha não faz parte da lista de alimentos alergênicos, permitindo uma segunda opção para aqueles que seguem uma dieta mais restrita.