Apreciado pelas populações de todo o mundo, o chocolate é um alimento milenar, que remonta sua origem aos períodos do Império Maia.
Engana-se quem julga o chocolate como apenas uma guloseima sem nenhum valor nutricional. O cacau, matéria prima de sua elaboração, é rico em flavonoides, substâncias antioxidantes que conferem benefícios à saúde.
Mais especificamente, entre os flavonoides presentes no cacau, destaca-se a subclasse flavanois, que incluem os compostos bioativos denominados catequinas, epicatequinas e procianidinas, que possuem potencial cardioprotetor.
Entretanto, é preciso atentar-se à forma de consumo para obter estes benefícios nutricionais, especialmente aos teores de cacau presentes em cada tipo de chocolate.
O chocolate ao leite, o mais comum nas prateleiras, deve possuir no mínimo 25% de cacau, de acordo com o estipulado pela ANVISA.
Já o chocolate meio amargo, apresenta teor de cacau entre 40 a 50%, ao passo que o chocolate amargo contém o percentual mais elevado, com 70% ou mais de cacau em sua composição.
Ainda, o chocolate branco, que em muitas literaturas não é ao menos classificado como chocolate, possui apenas 4% de cacau.
É importante observar as diferenças no que diz respeito aos teores de cacau, já que estas influem diretamente na quantidade de compostos bioativos presentes no alimento.
Quanto maior o teor de cacau, maior o teor de flavonoides.
Por exemplo, o chocolate amargo apresenta em sua composição 53,5 mg de catequina em 100g, enquanto o chocolate ao leite contém 15,9 mg / 100g.
Fora a quantidade de flavonoides, o chocolate amargo tem menor valor calórico e quantidade de açúcar, tornando-se uma opção mais saudável na dieta daqueles que não abrem mão do alimento, mas desde que consumido com moderação.