O vinagre, um dos ingredientes mais utilizados no preparo de temperos na culinária, é um produto obtido por meio dois processos bioquímicos diferentes: fermentação alcoólica realizada por leveduras em matérias primas açucaradas, amiláceas (frutas, cereais, mel e vegetais) ou misturas hidroalcóolicas, modificadas por fermentação acética efetuada pela ação de bactérias aeróbias.
Embora seja usado principalmente como condimento, sendo responsável por conferir um toque ácido aos alimentos, o vinagre também pode ser utilizado como amaciante de carnes e conservador natural dos alimentos.
Além disso, alguns estudos têm explorado seus potenciais terapêuticos, com aparente efeito positivo sobre a glicemia, controle da pressão arterial, auxílio na digestão e absorção de cálcio.
Devido a ampla gama de matérias primas que podem ser utilizadas na sua produção, podemos encontrar diversos tipos de vinagre nas prateleiras do supermercado, cada um com suas particularidades e características culinárias.
Um dos mais comuns é o vinagre de maçã, obtido através da acetificação da sidra, produto da fermentação alcoólica da maçã. Sua coloração varia de amarelo a castanho e possui um sabor delicado, podendo ser utilizado em saladas, vinagretes e vários tipos de molhos. É a variedade que possui mais estudos a respeito de suas propriedades benéficas.
Já o vinagre de vinho é oriundo da fermentação acética do vinho tinto ou branco, sendo uma das versões com maior nível de pureza, pois não é acrescido de mais ingredientes na sua produção. Além disso, carrega consigo os benefícios nutricionais da uva e do vinho. Enquanto o vinagre de vinho tinto tem sabor mais frutado, o vinagre de vinho branco tem sabor suave. Ambos podem ser adicionados no preparo de molhos, marinadas e em pratos frios.
Também podemos citar o vinagre de arroz, com destaque na culinária oriental; o vinagre de mel, utilizado na elaboração de doces e xaropes, além do próprio vinagre de álcool, uma das opções com sabor mais acentuado e também a mais vista no cotidiano.