Na história da humanidade, a conservação dos alimentos sempre desempenhou um papel estratégico, certamente em virtude da falta sazonal motivada pelos invernos rigorosos e à mobilidade nomade.
Identificar temperos e produtos aromáticos, promovia maior vida útil e redução dos odores da deterioração dos alimentos.
O funcho (Foeniculum vulgare L.), conhecido por muitos como erva-doce, é uma planta nativa da região sul da Europa e do Mediterrâneo, que pode ser utilizada com finalidades medicinais e culinárias. Sua base (bulbo) e folhas são utilizadas na cozinha como um vegetal, enquanto as sementes são utilizadas como especiaria e também na produção de óleos essenciais.
O bulbo pode tem textura firme e crocante, podendo ser utilizado cru em saladas e em pratos cozidos. Ele contém vitamina C, minerais como potássio, e fibras, que auxiliam no controle do colesterol. As folhas podem ser utilizadas em pratos e chás como erva aromática, possuindo um sabor parecido com anis.
As sementes podem ser adicionadas em pratos doces e salgados, e também utilizadas com finalidades digestivas. No formulário de fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, o funcho possui indicações antidispépticas, antiflatulentas e antiespasmódicas.