O conceito de "calorias boas" e "calorias ruins" pode ser um tanto simplificado demais. Todas as calorias são essencialmente unidades de energia, e o impacto na saúde depende não apenas da quantidade de calorias consumidas, mas também da qualidade dos alimentos que as fornecem. Alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, tendem a ser mais benéficos para a saúde em comparação com alimentos altamente processados e ricos em açúcares adicionados e gorduras saturadas.
As calorias provêm da queima metabólica de carboidratos, proteínas e gorduras, cada um desses macronutrientes fornece uma quantidade específica de calorias por grama: carboidratos e proteínas têm cerca de 4 calorias por grama, enquanto gorduras têm cerca de 9 calorias por grama.
A gordura abdominal, conhecida como gordura visceral, é metabolicamente ativa e está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares e metabólicas em comparação com a gordura subcutânea (que fica sob a pele). Portanto, do ponto de vista metabólico, a gordura abdominal pode ser considerada pior. No entanto, é importante ressaltar que a distribuição de gordura no corpo varia entre as pessoas, e a genética desempenha um papel significativo nisso. Além disso, a perda de peso geral, através de uma dieta equilibrada e exercícios físicos, ainda é benéfica para a saúde, mesmo que a gordura abdominal possa ser mais desafiadora de perder. Consultar um profissional de saúde para orientação individual é fundamental.