Café, Diabetes e Controle de Peso
Nuricionista Theresa Emed
O consumo de café originou-se na África de onde no século 15 expandiu para o Ocidente e então para Europa. Estima-se que atualmente mais da metade da população americana consuma café.
Nos últimos anos, estudos epidemiológicos têm pesquisado o impacto do café e de seus componentes sobre o desenvolvimento de doenças crônico degenerativas. As pesquisas dos últimos 4 anos, concluíram que a ingestão de café com ou sem cafeína pode aumentar a sensibilidade da insulina e assim reduzir o risco de diabetes tipo II.
O café ainda pode ainda reduzir o peso corporal em humanos, já que a cafeína tem poder de aumentar a termogênese, induzir a lipólise e a oxidação de gordura. Outras substâncias presentes no café podem também ter papel na redução de peso, uma vez que mesmo bebidas sem cafeína parecem levar a uma redução da massa corpórea. Este benefício é mais evidente em eutróficos do que em obesos, os quais possuem maior resistência à lipólise.
Uma das razões para a perda de peso está no fato de que o consumo habitual de aproximadamente 6 xícaras de café (600mg de cafeína/dia) eleva o gasto energético em 100 calorias/dia, mantendo-o elevado por várias horas após o seu consumo. Além disso, a cafeína pode induzir a redução de peso por aumentar o gasto energético através da atividade física.
Evidências de laboratório sugerem ainda que a cafeína protege o neurônios dopaminérgicos podendo ajudar na prevenção de Parkinson.
Embora ainda não bem elucidada, a cafeína parece possuir pontos negativos. Tem efeito teratogênico igual ao do cigarro e do álcool, podendo induzir partos prematuros. Em hipertensos, sua ingestão eleva agudamente a resistência periférica e consequentemente a pressão arterial. Em idosos pode aumentar o risco de cálculos renais e osteoporose por induzir a uma maior concentração de cálcio na urina. Os excessos podem ainda causar ansiedade, nervosismo, distúrbios do sono, irritabilidade, agitação e alterações gastrointestinais.
Assim, concluí-se que o café é considerado seguro quando consumido com moderação. Por exemplo, os Guias Canadenses de Alimentação Saudável recomendam limitar o consumo de cafeína em 400-450mg/dia, para a população em geral, 300mg/dia para mulheres grávidas e de45 a 85mg/dia para crianças de 4 a 12 anos.
Referência:
Greenberg J. A., Boozer C. N., Geliebter A. Coffe, diabetes and weight control Am J Clin Nutr; 84:682-93, 2006.
Nos últimos anos, estudos epidemiológicos têm pesquisado o impacto do café e de seus componentes sobre o desenvolvimento de doenças crônico degenerativas. As pesquisas dos últimos 4 anos, concluíram que a ingestão de café com ou sem cafeína pode aumentar a sensibilidade da insulina e assim reduzir o risco de diabetes tipo II.
O café ainda pode ainda reduzir o peso corporal em humanos, já que a cafeína tem poder de aumentar a termogênese, induzir a lipólise e a oxidação de gordura. Outras substâncias presentes no café podem também ter papel na redução de peso, uma vez que mesmo bebidas sem cafeína parecem levar a uma redução da massa corpórea. Este benefício é mais evidente em eutróficos do que em obesos, os quais possuem maior resistência à lipólise.
Uma das razões para a perda de peso está no fato de que o consumo habitual de aproximadamente 6 xícaras de café (600mg de cafeína/dia) eleva o gasto energético em 100 calorias/dia, mantendo-o elevado por várias horas após o seu consumo. Além disso, a cafeína pode induzir a redução de peso por aumentar o gasto energético através da atividade física.
Evidências de laboratório sugerem ainda que a cafeína protege o neurônios dopaminérgicos podendo ajudar na prevenção de Parkinson.
Embora ainda não bem elucidada, a cafeína parece possuir pontos negativos. Tem efeito teratogênico igual ao do cigarro e do álcool, podendo induzir partos prematuros. Em hipertensos, sua ingestão eleva agudamente a resistência periférica e consequentemente a pressão arterial. Em idosos pode aumentar o risco de cálculos renais e osteoporose por induzir a uma maior concentração de cálcio na urina. Os excessos podem ainda causar ansiedade, nervosismo, distúrbios do sono, irritabilidade, agitação e alterações gastrointestinais.
Assim, concluí-se que o café é considerado seguro quando consumido com moderação. Por exemplo, os Guias Canadenses de Alimentação Saudável recomendam limitar o consumo de cafeína em 400-450mg/dia, para a população em geral, 300mg/dia para mulheres grávidas e de45 a 85mg/dia para crianças de 4 a 12 anos.
Referência:
Greenberg J. A., Boozer C. N., Geliebter A. Coffe, diabetes and weight control Am J Clin Nutr; 84:682-93, 2006.