Classicamente a doença cardiovascular pode ser dividida em doença arterial coronariana (aterosclerose coronariana - Infarto do miocárdio), doença cérebro vascular (aterosclerose e Acidente vascular cerebral) e doença arterial periférica.
O sal atua, no abuso de consumo, como fator agravante dessas doenças. Eleva a pressão arterial, lesa as artérias e prejudica a função renal.
Muitos trabalhos científicos indicam que populações com baixo consumo de sal tem menor incidência de hipertensão arterial. Por outro lado, a restrição severa de ingestão de sal, pode levar a sérios problemas de saúde, como perda de força muscular, deficiências do sistema nervoso central, alterações urinárias e metabólicas.
O brasileiro consome em torno de 13 gramas de sal por dia, mais que o dobro recomendado, que é de 5 gramas por dia ( NaCl). Se utilizarmos o enfoque pelo sódio, que consta nos rótulos dos alimentos industrializados, o valor deve ser de 2 gramas por dia.
As medidas corretas indicam a redução do sal no preparo dos alimentos, retirada do saleiro à mesa e redução do consumo de alimentos industrializados com excesso de sal (embutidos, enlatados, envidrados e molhos prontos).
Importante:
A indústria alimentícia já está produzindo alimentos com menos sódio, procure os nas prateleiras.
Para entender melhor a relação entre sal e sódio faça contas simples
5 gramas de sal (NaCl) equivalem a 2 gramas de sódio (Na).
Multiplicando o valor em gramas de sal por 0.4, você sabe a gramagem de sódio.
Essa dica é importante na leitura dos rótulos
Exemplos:
Shoyu: 1 colher de sopa (15ml) contem quase metade da nossa necessidade diária de sal.
Azeitonas: 25 azeitonas contem metade da nossa necessidade diária de sal.
A ingestão de sal deve ser reduzida, mas adequada a idade, peso, utilização de medicamentos( diuréticos, antidiabéticos...)e, até a temperatura ambiente, estação do ano, por exemplo.
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