No sexo feminino as estatísticas mostram que o infarto do miocárdio é mais incidente e fatal que câncer de mama.

Mas, o infarto está aumentando no sexo feminino?

Em termos numéricos sim, em termos percentuais também, mas isto é um sinal da mudança no estilo de vida.

Isto é, ao entrarem no mercado de trabalho e ficarem expostas aos mesmos fatores de risco dos homens, apresentarão os mesmos índices de ocorrência de infarto.

Um outro aspecto que deve ser considerado é a menopausa, fase com maior risco devido a mudança hormonal, relacionada diretamente com a trombose coronariana.

Os sintomas podem confundir:

Dor no peito em aperto podendo irradiar para os braços, mandíbula, estomago e costas;

Náuseas, vômitos, suor frio e desmaio.

Esses sintomas podem aparecer depois de atividade física, mas podem ocorrer no repouso.

O importante é identificar os fatores de risco e antecedentes individuais:

Familiares com doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, acidentes vasculares cerebrais, infarto do miocárdio);

Diabetes; Hipertensão arterial; Níveis elevados de colesterol;

Obesidade; Fumo e Stress crônico.

Alguns trabalhos científicos mostram que, em torno de 40% dos infartados tinham as dosagens de colesterol normais.

Outras importantes pesquisas mostraram que grande parte dos infartos ocorreram sem sintomas prévios.

O exame ergométrico simples, que aumentaria o esforço físico, poderia ter sido a diferença na vida do paciente.

Muito mais que fazer check ups, imensos e impessoais, conversar com o seu médico, discutir os sintomas e responder à pergunta:

Do que se morre na sua família?

Pode ser a solução.

Outro ponto, é entender corretamente como atuar preventivamente em todos os fatores de risco, sem radicalismos, e por toda a vida.