Com esse título podemos definir a gordura produzida a partir de altas pressões ou altas temperaturas nos óleos polinsaturados.
A gordura trans torna as preparações culinárias mais crocantes, produz menos fumaça nas frituras, é mais barata e tem maior prazo de validade. Exemplos de "sucesso": empadinhas, tortas, biscoitos recheados, batata frita, macarrão instantâneo...).
Nos rótulos podem ter diversos nomes: gordura ou óleo vegetal hidrogenado, gordura parcialmente hidrogenada...
O uso da gordura trans no dia a dia, leva a redução do "bom colesterol (HDL)" e ao aumento do
"ruim (LDL)", aumentando, com isso, a incidência da doença aterosclerótica.
A legislação brasileira obriga a identificação desse ingrediente ao ultrapassar 0.2 grama por porção. Alimentos com menos de 0.1g por porção podem receber a alegação de "isentos de gordura trans".
A lista de ingredientes, presente em todas as embalagens, pode ser o melhor indicador da "saudabilidade", norteando a real presença desse vilão.
A OMS recomenda um consumo diário inferior a 1% da nossa ingesta calórica diária. Desta forma, em uma dieta diária de 2000 calorias, o máximo recomendado será de 20g.
Então cuidado, uma porção de qualquer alimento que contenha " pouca gordura trans" somada a outras porções semelhantes, certamente nos fornecerá mais gordura trans que o tolerável.