Esteatose Hepática, popularmente conhecida como "Gordura no Fígado", é um problema de saúde que acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura. É normal haver presença de gordura no fígado, no entanto quando este índice chega a 5% ou mais o diagnóstico se impõe.
Estimamos que, em torno de 25% da população apresente esse diagnóstico em graus variáveis. No grupo de obesos e diabéticos pode atingir 70% dos pacientes.
Esse diagnóstico deve sempre "ser procurado" nos check ups de rotina e nos retornos anuais para controle de Diabetes, Hipertensão arterial e excesso de peso. As vezes pode passar desapercebido ou ser relegado a um segundo plano nos cuidados com a saúde. Fique atento (a).
A Estatose hepática pode provocar, a médio e longo prazo, uma inflamação nas células do fígado, capaz de evoluir para quadros mais graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer no fígado. Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como também adquire um aspecto amarelado. O transplante, muitas vezes, pode ser a única indicação para situações mais críticas.
Existem exames para diagnosticá-la, como ultra som e exames laboratoriais de função hepática e metabólica.
O tratamento indica redução do consumo calórico, menor ingesta de gorduras e carboidratos. A redução do peso é fator primordial.
De acordo com o quadro clínico pode se associar alguns medicamentos.