O café é uma das bebidas mais populares e apreciadas em todo o mundo, tanto pelo seu aroma e sabor, quanto pelo seu potencial estimulante e efeitos na saúde.
De acordo com as estatísticas da International Coffee Organization (ICO), cerca de 1,4 bilhões de xícaras de café por dia são consumidos ao redor do mundo.
Devido a ação de seus compostos fenólicos, o café tem sido evidenciado na literatura como um importante alimento com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, exercendo papel protetor contra doenças crônicas desencadeadas por inflamação.
Por outro lado, também existem estudos que destacam a ação maléfica de duas substâncias presentes no café: o cafestol e kahweol.
Aparentemente, estes compostos apresentam efeito potencialmente hiperlipemiantes, ocasionando elevação principalmente do colesterol LDL e VLDL.
A quantidade de cafestol e kahweol muda de acordo com o tipo de preparo da bebida. Por exemplo, no café turco, podemos encontrar alto teor destas substâncias, cerca de 6 a 12 mg por xícara. Já no café coado/filtrado ou instantâneo, as quantidades são significativamente menores, de 0,1 a 0,2 mg por xícara.
Além das diferenças quanto às taxas de cafestol e kahweol, vamos conhecer mais sobre alguns tipos de café e seus distintos modos de preparo.
Café coado: Este é certamente o tipo mais consumido no Brasil, podendo ser coado em filtros de papel ou de pano. Possui sabor suave e consistência mais líquida. Além disso, por permanecer mais tempo em contato com a água, possui mais cafeína que o expresso.
Café expresso: Seu preparo consiste na passagem de água quente sob alta pressão pelo café moído, dando origem a uma bebida cremosa, forte e concentrada.
Café árabe: também conhecido como café turco, é muito comum no Oriente médio. Seu preparo consiste na infusão de grãos moídos a nível extrafino, mas ao contrário de outros tipos, não é submetido ao processo de filtração. É uma bebida espessa e forte, que pode ser acrescida de especiarias como cardamomo e canela.