A labirintite é um termo leigo utilizado para designar problemas que podem acometer o labirinto (estrutura constituída pela cóclea, vestíbulo e canais semicirculares), ocasionando problemas de audição e equilíbrio.
Quando o labirinto é afetado pela ocorrência de alterações metabólicas, doenças inflamatórias, infecciosas, neurológicas ou até por tumores, pode-se observar a ocorrência de tonturas rotatórias.
Tendo em vista que o sistema do labirinto necessita de um suprimento contínuo de energia, distúrbios metabólicos de glicose, como diabetes e hiperinsulinemia, estão diretamente associados com quadros de labirintite, afetando entre 42 e 80% dos pacientes com zumbido e tontura. No Brasil, estes distúrbios têm sido considerados a causa mais frequente de disfunções labirínticas.
Além disso, alguns estudos têm demonstrado que a hiperlipidemia e hipertensão também podem estar associadas ao quadro, em razão da possibilidade de ocasionar danos vasculares ao ouvido interno.
Por isso, o ideal é mante uma dieta saudável, com baixo consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, e incluir fibras na dieta, que ajudam a reduzir a absorção de glicose. Ainda, é necessário atentar-se a consumo de sal, devido a sua relação com o aumento da pressão arterial. É interessante também restringir o consumo de chocolate e bebidas estimulantes, como o café e alguns tipos de chá, pois estes tendem a piorar o quadro de labirintite.