Linhaça é uma semente proveniente do linho (Linun usitatissimun L.), amplamente utilizada na culinária e recentemente, evidenciada pelo seu potencial benéfico na saúde humana.
Ela é considerada um dos alimentos de origem vegetal mais ricos em ômega-3 (alfa linolênico), além de conter altas quantidades de fibras, proteínas, vitaminas, minerais e compostos bioativos, como os fitoestrógenos.
Alguns estudos têm demonstrado efeitos benefícios da ingestão de linhaça sobre o perfil lipídico, modulação glicêmica e ação contra o estresse oxidativo e inflamação, contribuindo na redução de risco cardiovascular. Devido às elevadas concentrações de lignanas, também tem se destacado pelo seu potencial na prevenção de alguns tipos de câncer.
Podemos encontrar dois tipos de linhaça disponíveis para o consumo: a linhaça marrom e a dourada.
Embora na aparência sejam distintas, os dois tipos não possuem grandes diferenças quando falamos de aspectos nutricionais. Algumas análises tem encontrado maior quantidades de fibras, carboidratos solúveis e maiores níveis de ômega 3 e 6 na linhaça dourada, enquanto outros relatam maior capacidade antioxidante da linhaça marrom. No entanto, na grande maioria, a composição tende a ser bem semelhante, exercendo papel equivalente na promoção da saúde.
Por outro lado, a linhaça dourada, cultivada em regiões com clima mais frio, possui uma casca mais fina e detém sabor mais suave. Já a linhaça marrom, é cultivada em áreas com clima quente, tem casca mais grossa e sabor intenso.
Por serem extremamente versáteis, é fácil inclui-las na alimentação. Vale apostar no consumo de linhaça com frutas frescas, sucos, iogurtes e até preparações mais elaboradas, como bolos, tortas e pães.