No geral, podemos definir a esteatose hepática como uma patologia caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, podendo ser associada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou também relacionada a outros fatores de risco, como diabetes tipo 2, obesidade e dislipidemia. Nesse segundo caso, definimos como Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA)
Embora seja grave, é uma doença silenciosa e que normalmente é descoberta por acaso, através de exames de imagem ou de sangue, podendo inclusive evoluir para casos de cirrose ou carcinoma hepático.
No que diz respeito ao tratamento, o mais importante é uma adequação no estilo de vida do paciente juntamente com a prática de atividade física.
A perda de peso em pacientes com obesidade representa uma iniciativa fundamental no controle da doença, podendo reduzir o grau de esteatose e inflamação. Obviamente, esse processo deve ser supervisionado por um profissional da saúde, em vista do correto direcionamento de medicamentos e de dietas.
Outro ponto de atenção diz respeito ao consumo excessivo de carboidratos, que está diretamente associado ao aumento de triglicerídeos e consequente depósito nas células do fígado. Além disso, atenção especial para a gordura saturada da dieta e cuidado com ingestão de alimentos ultraprocessados e hipercalóricos.
Alguns trabalhos científicos indicam a suplementação de vitamina D e Omega 3, no entanto, com pouco embasamento e validade.
Resumindo, atividade física, reduzir peso e ingesta calórica.