A pele oleosa é uma característica comum entre alguns homens e mulheres, que costuma aparecer no período da puberdade. Esse tipo de pele tem um aspecto mais brilhante e com poros dilatados, tendo maior tendência ao desenvolvimento de acne, pontos sebáceos e outros quadros infecciosos.
As glândulas sebáceas produzem, em uma quantidade constante, o famoso sebo que vai para as camadas mais externas da epiderme, atuando normalmente como protetor à sua integridade, como variações termicas e umidade. Peles com maior quantidade de glândulas produzem maior quantidade de sebo, e essa produção também recebe outros estímulos endógenos como glicemia elevada, hipotiroidismo e níveis baixos de testosterona.
O excesso de oleosidade da pele pode ser tratado com mudanças na alimentação, hidratação e cuidados básicos de higiene e limpeza.
A alimentação pode ser uma fonte importante de matéria-prima para a produção de sebo pelo corpo, uma
vez que as glândulas sebáceas o produzem a partir de fontes como glicose e ácidos graxos ( gorduras vegetal ou animal). O aumento do consumo de alimentos ricos em ácidos graxos pode aumentar sua captação pelas glândulas e, consequentemente, a oleosidade do rosto.
Alimentos ricos em carboidratos de alto índice glicêmico (açucares, farinha e amido) também podem estimular a maior produção de sebo, uma vez que o aumento das taxas de insulina levaria ao estímulo de mediadores hormonais que ativariam as glândulas sebáceas.
Dessa forma, ainda que não haja uma dieta específica para o controle da oleosidade da pele e da acne, é importante considerar que uma alimentação variada, adequada em gorduras e com a presença de fibras e carboidratos integrais, possa ser adjuvante no tratamento dessas condições dermatológicas.