O leite materno é um alimento completo, que fornece todos os nutrientes essenciais para o bebê até os 6 meses de idade, não havendo a necessidade de oferecer outros alimentos para a criança até esta faixa etária.
O Ministério da Saúde e as recomendações de sociedades médicas indicam o aleitamento materno até 2 anos de idade ou mais, já que o leite humano é rico em nutrientes, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, diminui o risco de infecções respiratórias e alergias, estabelecendo um vínculo profundo entre mãe e filho, além de diversos outros benefícios.
Sua composição varia conforme o estágio de lactação, podendo ser classificado em colostro, leite de transição e leite maduro.
O colostro é o primeiro leite com o qual o recém-nascido tem contato quando a mãe amamenta pela primeira vez. É um tipo de leite amarelado, viscoso e rico em nutrientes, sendo capaz de satisfazer as carências do bebê que acaba de nascer. O colostro possui grandes quantidades de proteínas, vitaminas A e E, minerais e anticorpos do tipo IgA, estabelecendo uma função primordial no amadurecimento do trato gastrointestinal e na constituição da imunidade. Além disso, tem menor teor de lactose e gordura.
O leite de transição é produzido entre o 6º e o 14º dia após o parto, é rico em água e fatores de proteção como macrófagos e imunoglobulinas (anticorpos). Como o próprio nome já diz, ele se adequa de maneira gradual às necessidades do recém-nascido, aumentando a quantidade de lactose e gordura, enquanto que diminui a quantidade de proteínas e vitaminas lipossolúveis.
Por fim, o leite maduro é aquele já totalmente adequado em nutrientes necessários para o ganho de peso do bebê e correto desenvolvimento e crescimento. Ele detém elevada concentração de lactose e gordura, bem como quantidades adequadas de todas as vitaminas e minerais necessárias nesta fase. É produzido depois da segunda semana do parto, com volume variando de 700 a 900 ml por dia.
*No proximo post vamos conversa um pouco mais sobre o leite maduro*