Esse é um grave preditor de complicações na saúde.
A busca pela perda de peso é algo muito comum na sociedade atual e é impulsionada por motivos como estética ou saúde. Para alcançar esse objetivo, é comum que as pessoas usem de estratégias diversas, como dietas restritivas, uso de medicamentos inadequados e até mesmo a prática excessiva de exercícios físicos.
Apesar de que essas práticas até levem a perda significativa de peso, a nova rotina acaba insustentável no longo prazo e a pessoa tende a recuperar o peso perdido ou até ganhar mais peso do que tinha no início.
Nessa sequencia, a pessoa pode adotar novas estratégias insustentáveis, repetindo novamente o ciclo de perda e ganho de peso. A esse ciclo chamamos de “efeito sanfona”.
Apesar de parecer uma simples questão de “ingerir menos calorias do que gasta”, o controle de peso envolve uma análise não só da quantidade de alimentos que é consumida, mas também da qualidade desses alimentos e de todo o contexto psicológico, comportamental e social no qual a pessoa e sua alimentação estão inseridas. Dietas muito restritivas (dietas da moda), possuem baixa fidelização e desencadeiam episódios de compulsão alimentar podendo comprometer a vida social do indivíduo.
A melhor estratégia é uma avaliação individual, discutindo as reais necessidades em alimentaçào e atividade física, *no entanto, muitas vezes será necessário associar o uso de medicamentos.*
Hoje sabemos, que a cada emagrecimento rápido, existe uma perda de massa magra (musculos) e o "novo emgordar" será em cima de um emagrecimento irrecuperável nessa massa muscular.
Na sequencia do efeito sanfona, surge a obesidade sarcopenica, que discutiremos em outro texto.