Com o aumento do interesse nos cuidados com a saúde, muito tem se falado sobre o consumo de suplementos alimentares para complementar possíveis deficiências no organismo. No entanto, diante de tantas opções no mercado, pode ser difícil entender quando um produto é um suplemento alimentar e quando ele é classificado como um medicamento.
*Qual a diferença entre os dois?*
Suplementos alimentares são direcionados a pessoas saudáveis, para fornecer nutrientes e substâncias que sejam complementares a alimentação. Dessa forma, não podem ser utilizados para prevenir, tratar ou curar doenças. Essa categoria engloba suplementos vitamínicos e minerais, suplementos destinados a gestantes e também a atletas. Suplementos são regulamentados pela ANVISA, que define os limites mínimos e máximos de cada componente contido na formulação.
Já os medicamentos são utilizados para o fim de prevenir, tratar ou curar doenças e se diferenciam dos suplementos por sua finalidade terapêutica ou medicamentosa, que deve ser comprovada.
Até 2018, a diferença entre um medicamento e um suplemento era dada pela quantidade do nutriente presente no produto, sendo um medicamento aquele que tivesse mais de 100% dos valores diários de ingestão presentes na porção. Com a atualização da legislação em 2018, a diferença passa a ser a finalidade de uso, e não as quantidades contidas, havendo suplementos com nutrientes acima de 100% dos valores diários.