Precisamos entender todas as particularidades dessa "síndrome", dessa forma, se protegendo dos falsos arautos da simples exclusão do gluten e das dietas da moda.
A alimentação e a nutrição exercem papel muito importante no tratamento geral e na redução dos sintomas nas diferentes "doenças" relcionadas ao gluten.
Basicamente, o tratamento do quadro clínico envolve a restrição do consumo de glúten na dieta, mas o manejo nutricional varia de acordo com as particularidades de cada situação.
Na *doença celíaca*, até o momento, a única possibilidade de manejo decorre de um plano alimentar com total restrição do glúten, de modo permanente e definitivo.
Como alternativa, pode-se recorrer a produtos a base de arroz, milho, batata, soja, quinoa e outras opções isentas de glúten.
É muito importante atentar-se aos rótulos dos alimentos e preparo das refeições do paciente celíaco, que deve ser individualizado a fim de evitar possíveis contaminações.
Além disso, é necessário atenção especial na adequação de macro e micronutrientes, pois pode haver tendência de consumo excessivo de gordura devido à restrição de fontes de carboidrato, além de prejuízos na aquisição de vitaminas e minerais.
Na *alergia ao trigo*, somente é necessário a exclusão do componente em questão, o que permite um repertório alimentar mais amplo.
Nos casos de *sensibilidade ao glúten* não celíaca, ainda não existe um protocolo de tratamento bem definido. Indica-se a restrição do consumo de glúten de forma geral, porém, não se sabe se esta conduta deve ser mantida de modo definitivo.
Nesses casos devemos seguir com análises individualizada e multi disciplinar.
*Por tudo isso, muito cuidado, coloque a sua saúde e a sua vida nas mãos de profissionais sérios.*