Na verdade, devemos reduzir o colesterol quando elevado,  isto é, acima de 200mg/dl.
Quando dosamos o LDLc e o HDLc, focamos inicialmente no LDLc abaixo de 100mg/dl e no HDLc acima de 45mg/dl.
Mas, como chegamos nesses valores matemáticos?
Esses valores não são semelhantes e metas iguais a todos os pacientes. dependendo dos antecedentes pessoais e familiares, nossa meta será que o LDLc fique em 100mg/dl ou 70mg/dl e até 50mg/dl.
Nesse aspecto temos embasamento da chamada "medicina baseada em evidências".
Em resumo, muitas pessoas (milhares) em estudos clínicos controlados e multicentricos e avaliando os desfechos (real ocorrência) em doença cardiovascular com diferentes níveis de resultados.
Esses valores (50, 70 e 100), dependendo para cada um, mantidos por longo prazo, resultaram em menos doença e menos mortalidade.
No dia a dia do consultório, devemos avaliar outros fatores em conjunto: glicemia e hemoglobina glicada, função renal e hepática, dosagem de ácido úrico e aumento de quadro inflamatório.
*A alimentação, primeiro passo em clínica médica, além de reduzir a inflamação do organismo, situação envolvendo o desenvolvimento da aterosclerose, pode reduzir cerca de 20% dos valores, muitas vezes insuficiente.*
Os medicamentos chamados de estatinas, vários tipos e indicações, conseguem reduzir aos valores ideais. No entanto, o tipo e a dose devem ser vistos individualmente, caso a caso.
Na atualidade começamos a aumentar a indicação de outra possibilidade, os chamados inibidores da PCSK9, com bons resultados em grupos específicos.
Então, não é somente controlar, é "reduzir e manter a redução por todo o tempo."