O eritritol, um açúcar do alcool, faz parte da alimentação há milhares de anos e é encontrado naturalmente em diversos alimentos de origem vegetal, como legumes, frutas e cogumelos, e em alimentos e bebidas derivados de fermentação, como queijos, vinhos e o molho shoyu.
Na indústria química, o eritritol é criado pela fermentação da glicose em amido de milho. Sua capacidade de adoçar é equivalente a 70% da doçura do açúcar e é rapidamente absorvido pelo intestino delgado.
O eritritol é famoso por ser um adoçante de baixíssima caloria, com apenas 6% das calorias presentes no açúcar “branco”, com um sabor bem semelhante. De acordo com suas características fisicoquimicas pode ser utilizado no preparo de alimentos e resiste às temperaturas habituais da culinária.
Recentemente a revista Nature Medicine publicou um estudo que apresentou algumas observações sobre o consumo de eritritiol e doença cardiovascular Esse estudo somente observou que existe apenas uma correlação, não causalidade, de maior agregação plaquetária, mais precisamente formação de coágulos em indivíduos com fatores de risco para doença cardiovascular, como diabetes e hipertensão. Deste modo, a conclusão sobre os riscos e a utilização em doses elevadas deve ser corroborada por mais estudos, com grupos variados e em número de participantes elevados. Por enquanto, nada de correto em contra indica lo no dia a dia.