Os adoçantes, também conhecidos como edulcorantes, são substâncias capazes de conferir sabor doce aos alimentos, normalmente com baixo ou nenhum valor calórico.
Sacarina: Seu dulçor é de 300 a 500 vezes maior que o açúcar de mesa, sendo necessária pouca quantidade para adoçar as preparações. Ela é resistente à temperatura de cozimento dos alimentos, possui um sabor residual metálico e nesse sentido, normalmente é utilizada juntamente com outro tipo de adoçante.
Ciclamato: Resistente à temperatura, com dulçor de 30 a 40 vezes maior que o açúcar de mesa. Pode ser combinada com a sacarina, fornecendo sabor mais doce. Em 1985, foi proibido em decorrência de estudos em animais que associaram sua ingestão ao desenvolvimento de câncer de bexiga.
É permitido no Brasil, mas nos EUA não é liberado.
Acessulfame de potássio: Dulçor 200 vezes maior que o açúcar de mesa e dentre os adoçantes, é o que possui melhor sabor. Estável a pasteurização e esterilização.
Aspartame: Dulçor 200 vezes maior que o açúcar de mesa. Quando submetido a temperaturas maiores que 180ºC, adquire sabor amargo. É contraindicado para indivíduos com fenilcetonúria.
Sucralose: Dulçor 600 vezes maior comparado ao açúcar de mesa. Não possui sabor residual e é estável ao aquecimento. Apesar disso, estudos recentes, com metodologia variável, tem levantado que temperaturas maiores que 120º podem liberar substancias tóxicas.
Stevia: Dulçor 300 vezes maior que o açúcar de mesa e identificado a partir de uma planta chamada Stevia rebaudiana. Possui sabor um pouco amargo, que muitas vezes limita o uso.
Sorbitol, Xilitol e Eritritol
São adoçantes naturais com segurança bem estabelecida e dulçor semelhante a sacarose, poucos efeitos colaterais e estáveis à temperatura de cozimento