O envelhecimento populacional é uma realidade no cenário mundial, impactando nas ações de saúde e situações sócio econômicas.
Atualmente no Brasil, cerca de 9,83% da população corresponde a pessoas idosas, conforme dados do IBGE.
Devido ao aumento da expectativa de vida, podemos observar neste público predomínio de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Do mesmo modo, problemas como a desnutrição ainda são persistentes, refletindo em maior suscetibilidade a infecções, aumento da incapacidade funcional e consequentemente, aumento da mortalidade.
Fora os fatores acima citados, o declínio do sistema imune associado à idade é um importante aspecto a ser levado em consideração.
A imunossenescência afeta uma cascata de mecanismos de defesa do nosso organismo,
prejudicando principalmente a resposta adaptativa, responsável pela produção de anticorpos e memória imunológica. Além disso, a menor responsividade a vacinas e o estado de inflamação crônica de baixo grau no envelhecimento, interferem negativamente na manutenção de uma boa imunidade.
As orientações mais objetivas indicam: aumento do consumo de proteínas (carnes de forma geral e leguminosas), aumento do consumo de leite e derivados e ovos. A necessidade de níveis adequados de vitaminas e minerais pede uma ingestão aumentada de frutas variadas.
Algumas vezes indicamos, de acordo com os exames de laboratório, suplementação de vitaminas D, A, e B12, bem como minerais, Ferro, Cálcio, Magnésio e Zinco.