Nos últimos anos, novos medicamentos têm mostrado promissor potencial no tratamento da obesidade. Entre os destaques estão os agonistas do receptor GLP-1 (como a semaglutida) e os agonistas duplos de GLP-1/GIP (como o tirzepatida). Esses medicamentos promovem uma significativa perda de peso ao melhorar a saciedade, controlar a glicemia e potencialmente atuar no metabolismo lipídico. A eficácia demonstrada por essas terapias tem sido comparável a algumas cirurgias bariátricas, o que sugere que, nos próximos cinco anos, elas poderiam se tornar tratamentos de primeira linha, especialmente para pacientes que não são candidatos ideais à cirurgia ou preferem opções não-cirúrgicas. Contudo, é improvável que substituam completamente a cirurgia bariátrica, pois esta continua a ser uma opção crucial para pacientes com obesidade grave e/ou comorbidades específicas.