O quiabo é um vegetal pertencente à família Malvácea, sendo proveniente do quiabeiro, árvore de origem provavelmente africana. A hortaliça foi introduzida no Brasil no período da escravidão, e atualmente, é parte da herança histórica e cultural da alimentação do povo brasileiro. Não à toa, o frango com quiabo, por exemplo, é um dos pratos típicos do estado de Minas Gerais, além de também compor o famoso “Caruru”, preparação de origem baiana.
Fora das tradições brasileiras, é muito consumido em outros países ao redor do mundo, como os Estados Unidos, especialmente na região sul, e claro, também é um prato nacional em inúmeros países africanos e orientais.
O quiabo apresenta uma boa quantidade de fibras, é fonte de provitamina A, vitamina C e do complexo B, além de possuir fósforo, cálcio e magnésio.
Uma fake news que circulou há alguns anos nas redes sociais é de que o consumo do quiabo seria uma forma de tratamento alternativa do Diabetes. Entretanto, conforme posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes, não existe embasamento cientifico para tal afirmação, o que não justificaria seu uso como terapêutica complementar.
Mesmo que muitos não apreciem este vegetal devido à presença de um líquido viscoso, popularmente denominado como “baba” do quiabo, é simples evitar esse incômodo: basta preparar os vegetais inteiros, sem picar ou cortar. Ainda há quem recorra à utilização do suco de limão para retirar a baba, mas nesse caso, podem ocorrer mudanças no sabor e cor natural do quiabo.
No moimento da compra, selecione aqueles com coloração verde intensa, firmes e sem manchas escuras. Além disso, o ideal é escolher os quiabos menores, com 7,5 a 10 cm de comprimento, pois os frutos muito grandes tendem a ser mais fibrosos e duros.