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Exercício e o sistema imunológico

A reposta imunológica pode sofrer grande interferência das concentrações plasmáticas de catecolaminas e cortisol e da intensidade da reação inflamatória que o exercício pode desencadear, dessa forma, fatores como intensidade, frequência, duração do exercício, bem como o estado clínico do indivíduo durante a sua realização irão ter ampla relação com a resposta imunológica apresentada (24).
Sabe-se que a função do sistema imunológico é aprimorada pela atividade física com intensidade entre leve e moderada, e somente, a atividade física intensa e duradoura, pode induzir a inibição da função imunológica, durante a fase de recuperação pós exercício (24). O estado nutricional, por sua vez, funciona como um determinante crítico da competência do sistema imunológico.
Vários estudos já demonstraram que, uma série de exercícios de alta intensidade é capaz de produzir uma reação semelhante a resposta inflamatória aguda e promover uma queda transitória da resistência imunológica (24).
Estudando a produção de citocinas após o exercício agudo, Bruunsgaard concluiu que o aumento na sua produção é ocasionado por micro lesões da musculatura esquelética, principalmente, durante a atividade muscular excêntrica. Os níveis plasmáticos de IL-6 estarão bastante aumentados nas atividades de alta intensidade, enquanto que o tempo prolongado de exercício, mesmo que em intensidade mais baixa, interfere principalmente nas concentração plasmática de TNFµ e em certa proporção de IL-6 (26).
Dessa forma, o exercício de curta duração, com intensidade variando de leve a moderada não irá ocasionar repercussões do sistema imunológico, desde que, em situações de sobrecarga metabólica, ocorra uma suplementação nutricional suficiente para o aporte energético, concomitante, dos sistemas imunológico, metabólico e muscular.

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