logo IMeN

Soja - Histórico e composição

Anna Christina Castilho
Nutricionista Clínica do IMeN – Instituto de Metabolismo e Nutrição
Especialista em Nutrição Clínica
Pós-Graduanda em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP/EPM

HISTÓRIA E MERCADO

A soja surgiu como importante nutriente em meados do primeiro milênio e tem sido cultivada na China há séculos, por mais de 5000 anos. Sua espécie mais antiga, a soja selvagem, crescia principalmente nas terras baixas e úmidas, nas proximidades dos lagos e rios da China Central. Há três mil anos a soja se espalhou pela Ásia, onde começou a ser utilizada como alimento ( 3 ). S omente no século XVIII pesquisadores europeus iniciaram estudos do feijão da soja como fonte de óleo e nutriente animal ( 4 ) e no início do século XX passou a ser cultivada comercialmente nos Estados Unidos.

No Brasil, o grão chegou com os primeiros imigrantes japoneses em 1908, mas foi introduzida oficialmente no Rio Grande do Sul em 1914. Porém, a expansão da soja no Brasil aconteceu nos anos 70, com o interesse crescente da indústria de óleo e demanda do mercado internacional ( 3,5 ).

Atualmente o Japão consome grande parte da produção mundial de soja. O Estados Unidos é responsável por cinqüenta por cento da produção mundial, representando uma importante atividade econômica para o país. No Brasil encontramos cerca de trinta por cento da produção mundial, sendo o segundo maior produtor do mundo, seguido pela Argentina com dez por cento e demais países da América do Sul e África ( 6 ).

 

 

O grão da soja dá origem a produtos e subprodutos utilizados atualmente pela agroindústria de alimentos e indústria química. A proteína de soja, importante subproduto, é incorporada em inúmeros produtos comestíveis (ingredientes de padaria, massas, produtos de carne, cereais, misturas preparadas, bebidas, alimentação para bebês, confecções e alimentos dietéticos) e também utilizada pela indústria de adesivos, alimentação animal, adubos, formulador de espumas, fabricação de fibra, etc.

A soja integral é utilizada pela indústria de alimentos em geral e o óleo cru se transforma em óleo refinado e lecitina, que dá origem a inúmeros outros produtos ( 3 ).

 

COMPONENTES DA SOJA

 

 

 

Óleo de soja:

Composto lipídico extraído do produto macerado e que representam 18 a 20% da composição nutricional da soja, sendo que encontramos a predominância de poliinsaturados (58%), monoinsaturados (23%) e pouca participação de saturados (15%).

O óleo de soja amplamente utilizado na indústria alimentícia, na dietoterapia hospitalar e no consumo domiciliar possui lata concentração de ácidos graxos linoléicos (51%).

Fibras:

A fibra da soja, preferencialmente do tipo solúvel (30%), é extraída após maceração do feijão. Existe larga utilização na dietoterapia e na indústria alimentícia.

A moderna terapia nutricional preconiza a utilização de suplementos nutricionais, preferencialmente enriquecidos com fibras.

Muitos trabalhos atuais conduzem para a validação clínica de incrementar a participação da fibra solúvel em relação ao tipo insolúvel

As fibras solúveis da soja auxiliam na diminuição do colesterol e das concentrações de açúcar no sangue, podendo auxiliar no controle do diabetes tipo 2, e as insolúveis auxiliam nas funções gastrintestinais, além de prevenirem o aparecimento do câncer de cólon ( 7 ).

Farinha de soja:

A farinha de soja pode possuir na sua composição a fração lipídica do feijão ou ser produzida após extração do óleo. O processo produtivo incorpora técnicas de maceração e separação por meio de peneiras industriais.

Na composição nutricional da farinha de soja podemos alcançar até 50% de participação protéica.

A indústria alimentícia, principalmente de panificação, incorpora o uso da farinha de soja como fortificante nutricional. Observa-se também seu uso na composição de cremes em forma de pó ou mesmo na indústria de embutidos.

Produtos protéicos:

Os produtos protéicos oriundos da soja podem ser caracterizados como: concentrados protéicos ou proteína isolada de soja.

Após maceração e extração do óleo, a proteína pode ser separada dos açucares por meio de água ou álcool. O processo que envolve a utilização de água possui características que permitem a preservação das isoflavonas.

A indústria de alimentos pode inserir métodos mais modernos para isolar o componente protéico. No método de produção do concentrado protéico obtemos 60% de proteínas, já no isolado protéico, a participação de proteínas pode atingir 90%.

A proteína de soja pode ser utilizada como incremento funcional aos alimentos ou participar como principal nutriente de alimentos comerciais. Nesse caso, a indústria atua incorporando sabores e formatações comerciais ( 8 ).

 

PROTEÍNA ISOLADA DE SOJA

 

 

A proteína de soja é uma fonte protéica excepcional e componente comestível do grão da soja, produzida através de um processo em que são removidos os lipídeos e os componentes não digeríveis dos grãos. Dependendo do processo utilizado, a proteína pode se apresentar na forma isolada, concentrada ou como farinha, sendo então transformada em proteína de soja texturizada ou proteína vegetal texturizada, utilizadas na fabricação de carnes vegetais ou outros alimentos. Além dos alimentos que utilizam a própria proteína da soja como ingrediente, outras fontes dessa proteína são os alimentos preparados a partir do grão da soja tais como tofu, leite e iogurte de soja. Os alimentos preparados a partir da proteína ou do grão de soja podem substituir parcialmente a proteína animal.

O consumo de alimentos preparados com esses compostos pode ser dirigido especificamente à terapia nutricional (Nutrição Enteral e oral especializada) ou a nutrição popular (leites especiais e compostos nutricionais fortificados).

Os benefícios do uso da proteína da soja em substituição à proteína animal foram objetos de diversos estudos a partir da constatação que a população asiática, grande consumidora de alimentos à base de soja, apresenta menor incidência de doenças cardiovasculares quando comparada a outras populações. Os japoneses consomem cerca de 55 g/dia de proteína de soja, enquanto que os americanos consomem menos que 5 g/dia ( 9 ).

Comparando a proteína de soja com as demais (do trigo, do leite, dos ovos e da carne), observa-se que a proteína de soja contém maiores quantidades dos aminoácidos anabólicos, arginina e glutamina, além de apresentar grandes quantidades de aminoácidos de cadeia ramificada (isoleucina, leucina e valina) em relação ao padrão de requerimento de aminoácidos para crianças de 2 - 5 anos até a fase adulta recomendado pela National Academy of Sciences and World Healt Organization.

A qualidade de uma proteína é relacionada com o teor de aminoácidos, sua digestibilidade e sua capacidade de suprir os aminoácidos essenciais adequados às necessidades humanas.

O método de avaliação da qualidade da proteína, PDCAAS (Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score), foi recomendado pela FAO/WHO (Food Agriculture Organization/World Health Organizatio) e adotado pela FDA (Food and Drug Administration) ( 10 ) em 1991 para avaliação de todos alimentos destinados a adultos e crianças acima de 1 ano de idade. De acordo com este método, que estabelece uma escala de 0 e 1, a Proteína da soja possui um valor mínimo de 0,8, próximo ao valor da carne bovina, de 0,92, e da caseína, 1,0.

A proteína da soja é fonte de cálcio, fósforo e minerais; possuem baixo teor de gordura e contam com a vantagem adicional de ser de origem vegetal e não conter colesterol ( 11 ).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

•  COSTA, N.M.B. e BORÉM, A. Biotecnologia em Nutrição – saiba como o DNA pode enriquecer os alimentos. São Paulo: ed Nobel, 2003

•  Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 18, de 30 de abril de 1999 (republicada em 03/12/1999) e Resolução nº 19, de 30 de abril de 1999 (republicada em 10/12/1999).

•  www.embrapa.com.br

•  MESSINA M, MESSINA V, SERCHELL K. The Simple Soybean and Your Health. Garden City Park (NY): Avery Publishimg Group, 1994.

•  www.aboissa.com.br 

•  STEVENS S, STEVENS JA; editors.1995 U.S. Soyfoods Directory. Lebanon (IN): Indiana Soybean Development Council, 1995.

•  TRINDADE E.A et al.  Proteínas de soja como fonte de nutracêuticos.  Revista Racine Maio/junho 2001;62:26-32

•  MAGNONI D. A importancia socioeconômica da soja. Revista Qualidade em Alimentação e Nutrição, nº 9, 2001.

•  BERGMAN A.C.M. Soja: o que mostram as evidências. Ver Qualidade em Alimentação e Nutrição.nº 12, 2002.

•  Food and Drug Administration (FDA). Food labeling: health claims; soy protein and coronary heart disease. Federal Register. October 26, 1999 ;64: 57699-733.

•  www.bugenalimentos.com.br

•  ESAKI H, WATANABE R, ONOZAKI H, KAWAKISHI S, OSAWA T. Formation mechanism for potent antioxadative odihydroxysoflavones in soybean fermented with Aspergillus saitoi. Biosci. Biotechnol. Biochem. 1999; 63(5):851-858.

•  ESAKI H, ONOZAKI H, MORIMITSU Y. Potent antioxidative isoflavones isolate from soybeans fermented with Aspergillus saitoi. Bioscience Biotechnology Biochemistry.1998; 62(4):740-746.

•  SHAHIDI F, WANASUNDARA P.K.J.P.D. Pnenolic antioxidants. CRC critical Review Food Science and Nutrition 1992; 32(1):67-103.

•  NAIM M, GESTETNER B, ZILKAH S, BIRK Y, BONDI A. Soybean isoflavones. Characterization, determination, and antifungal activity. J. Agric. Food Chemistry. 1974; 22(5):806-810.

•  MURPHY P.A. Phytoestrogen content of processed soybean products. Food techonoly. 1982; 36(1):60-64.

•  COWARD L, BARNERS N.C, SETCHELL K.D.R., BARNERS S. Genistein, Daidzen, and their b-glucoside conjugates: Antutumor isoflavonas in soybean foods from American and Asian diets. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 1993;41: 1961-1967.

•  PETERSON G, BARNERS S. genistein and Biochanin A inhibit the growth of human prostate cancer cells but not epidermal growth factor receptor tyrosine autophosphorylation. The prostate. 1993; 22: 335-345.

•  DENIS L, MORTON M.S, GRIFFITHS K. Diet and its preventive role in prastatic disease. European Urology. 1999; 35 (5-6): 377-387.

•  SETCHELL K.D.R & ADLERCREUTZ H. Mammalian lignans and phytooestrogens. Recent studies on their formation, metabolism and biological role in health and disease. In: Role of the Gut Flora in Toxicity and Cancer (Rowland, I.R, ed), Academic Press, London , UK . Pp 15-345, 1988.

•  WANG H.J & MURPHY P.A. Isoflavone content of commercial soybean foods. J Agric Food Chem, 42, p 1666-1673, 1994.

•  WANG H.J & MURPHY P.A. Mass balance study of isoflavonas during soybean processing. J Agric Food Chem, 44, p 2377-2383, 1996.

•  SCHRYVER T. Soy update 2000. Today's Diettitian, 2, n2, p 2-7, 2000.

•  IZUMI T et al. Soy isoflavone aglycones are absorved faster and in higher amounts than their glucosides in humans. J Nutr, 130, n 7, p 1695-1699, 2000.

•  SETCHELL K.D.R & CASSIDY A. Dietary isoflavonas: biological effects and relevance to human health. J Nutr, 129, n3, p 758S-767S, 1999.

•  SETCHELL K.D.R et al. Exposure of infants to phytoestrogens from soy infant formulas. Lancet, 350, p 23-27, 1997.

•  SETCHELL K.D.R et al. The isoflavone content of infant formulas and the metabolic fate of these phytoestrogens in early life. Am J Clin Nutr, 68, p 1453S-1461S, 1998.

•  MESSINA M & ERDMAN J. W eds. First International symposium on the role of soy in preventing and treating chronic disease. Journal of Nutrition, 125, n3, p 698S-797S, 1995.

•  MARKIEWICZ L et al. In vitro bioassays of non-steroidal phytoestrogens. J Steroid Biochem. Mol. Biol, 45, p 399-405, 1993.

•  ANDERSOM J.W. et al. Meta-analysis of the effects of soy protein intake on serum lipids. N. Engl. J. Med., v.333, p.276-282, 1995.

•  THAM D.M, GARDNER C.D, HASKELL W.L. Potencial health benefits of dietary phitoestrogens: A rewiew of the clinical., epidemiological and mechanistic evidence. J Clin Endocrinol Met, 83, p 2223-35, 1998.

•  PETERSON T.G, KIM H, BARNERS S. Genistein may inhibit the growth of human mammary epithelial cells by augmenting transforming growth factor beta (TGFB) signaling. Am J Clin Nutr, 68, suppl: 1527, 1998

•  WEI H et al. Antioxidant and antipromotional effects of the soybean isoflavone genistein. Proc. Soc. Exp. Biol. Med, 208, n 124-130, 1995.

•  WILCOX J.N & BLUMENTHAL B.F. Thrombotic mechanisms in atherosclerosis: potential impact of soy proteins. J Nutr, 125, n 631S-638S, 1995.

•  TEEDE H.J, DALAIS F.S, KOTSOPOULOS D et al. Dietary soy hás both beneficial and potentially adverse cardiovascular effects: a placebo-controlled study in men and postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metabolism, 86, n7, p 3053-3060, 2001.

•  NESTEL P.J, YAMASHITA T, SASAHARA T et al. Soy isoflavones improbé systemic arterial compliance but not plasma lipids in menopausal and perimenopausal women. Arterioscler. Thromb. Vasc. Biol, 17, p 3392-8, 1997.

•  HODGSON J.M, PUDDEY L.B, BEILLIN L.J et al. Supplementation with isoflavonoid phytoestrogens does not alter serum lipid concentrations: a randomized controlled trial in humans. J Nutr, 128, p 728-32, 1998

•  JENKINS D, WOLEVER T, SPILLER, G et al. Hypocholesterolemic effect of vegetable protein in a hypocaloric diet, Atherosclerosis, 1989; 78:99-107.

•  BOSSELO O, COMINACINI L, ZOCCA I et al. Short-and long-term effects of hypocaloric diets containing proteins of different sources on plasma lipids and apoproteins of obese subjects, Ann Nutr Metab. 1988;32:206 -214.

•  SACKS F, BRESLOW J, WOOD P et al. Lack of an effect of diary protein (casein) and soy protein on plasma cholesterol of strict vegetarians: an experiment and a critical review. J Lipid Res. 1983;24: 1012-1020.

•  WONG W, SMITH E, STUFF J et al. Cholesterol-lowering effect of soy protein in normocholesterolemic and hypercholesterolemic men. Am J Clin Nutr. 1998;68:1385S-1389S. 

•  TOSE H, NEVES A.R.N, NEVES M.B. Valor da soja como alimento functional nas doenças cardiovasculares ateroscleróticas. Rev Bras Nutr Clin 2000; 15: 316-320.

•  KRITCHEVSKY D. Dietary protein and experimental atherosclerosis. Ann NY Acad Sci 1993; 676: 180-187.

•  TSAI A.C, VINIK A.I, LASICHAK A. Effects of soy polysaccharide on postprandial plasma glucose, insulin, glucagons, pancreatit polypeptide, somatostatin, and triglyceride in obese diabetic patients. Am J Clin Nutr. 45 (3): 596-601, 1987.

•  TSAI A.C, MOTT E.L, OWEN G.M, BENNICK M.R, LO G.S, STEINKE F.H. Effects of soy polysaccharide on gastrointestinal functions, nutrient balance, seroid excretions, glucose tolerance, serum lipids, and other parameters in human. Am J Clin Nutr 1983; 38: 504-511.

•  SOREY R.L, DAY P.J, WILLIS R.A, STEINKE F.H. Effects of soybean polysaccharide on plasma lipid. J Am Diet Assoc 1985; 85: 1461-1465.

•  KLEVAY L.M. Coronary heart disease: the zinc/cooper hypothesis. Am J Clin Nutr 1975; 28: 764-774.

•  SIDHU G.S, OAKENFULL D.G. A mechanism for the hypocholesterolemic activity of saponins. Br J Nutr 1986; 55: 643-649.

•  POTTER S.M, JIMENEZ-FLORES R, POLLACK J, LONE T.A, BERBER-JIMENEZ M.D. Protein-saponin interaction and its influence on blood lipids. J Agric Food Chem 1993; 41: 1287-1291.

•  ROY D.M, SCHNEEMAN B.O. Effect of soy protein, casein and trypsin inhibitor on cholesterol, bile acids and pancreatic enzymes in mice. J Nutr 1981; 111: 878-885.

•  LOVATI M.R, MANZONI C, CORSINI A et al. Low density lipoprotein receptor activity is modulated by soybean globulins in cell culture. J Nutr 1992; 122: 1971-1978.

•  MESSINA M.J, PERSKY V, SETCHELL K.D.R, BARNERS S. Soy intake and cancer risk: a review of the in vitro and in vivo data. Nutr Cancer 1994; 21: 113-131.

•  SUGANO M, KOBA K. Dietary protein and lipid metabolism: a multifunctional effect. Ann NY Acad Sci 1993; 676: 215-222.

•  STEINBERG F.M, GUTHRIE N.L, VILLABLANCA A.C et al. Am J Clin Nutr 2003;78:123-30.

•  BARNERS S. Phytoestrogens and breast cancer. Baillieres Clin. Endocrinol Metab, v 12, p 559-79, 1998.

•  BRZEZINSKI A, ADLERCREUTZ H, SHAOUL R. Short-term effects of phytoestrogen-rich diet on postmenopausal women. J N Am Menopause Soc, v 4, p 89-94, 1997.

•  UPMALIS D.H et al. Vasomotor sympton relief by soy isoflavone extract tablets in postmenopausal women: a multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled study. Menopause, v 7, n4, p 236-242, 2000.

•  ALBERTAZZI P et al. The ffect of dietary soy supplementation on hot flushes. Obstet. Gynecol, v 91, p 6-11, 1998.

•  ALBERT A, ALTABRE C, BARO F et al. Efficacy and safety of a phytoestrogen preparation derived from a glycine max merr in climateric symptomatology: a multicentric, open, prospective and non-randomized trial. Phytomedicine, v 9, n2, p 85-92, 2002.

•  JENKINS D.K. Boné alkaline phosphatase, a serum boner turnover assay: usefulness in managing postmenopausal women receiving therapy to prevent or treat osteoporosis. Rewiew series.

•  PATRICK L. Comparative absorpition of calcium sources and calcium citrate malate for the prevention of osteoporosis. Altern Med Rev 1999; 4 (2): 74-85.

•  MELTON L.J. The epidemiology of primary hyperparathyroidism in North America . J Bone Miner Res. 2002; 17 Suppl 2: N 12-7.

•  EASTELL R & LAMBERT H. Strategies for skeletal health in the elderly. Proc Nutr Soc 2002; 61 (2): 173-80.

•  LLOYD T e col. Calcium supplementation and boné mineral density in adolescent girls. JAMA 1993; 270: 841-844.

•  BENVENUTI S, et al. Effects of ipriflavone and your metabolites on a clonal osteoblastic cell line. J. Bone Meiner Res, 6:987-996,1991.

•  GENNARI, C. et al. Effects of ipriflavone - a synthetic derivative of natural isoflavones - on bone mass loss in the early years after menopause. Menopause, 5:9-15,1998.

•  AGNUSDEI D, et al. A double-blind, placebo-controlled trial of ipriflavone for prevention of postmenopausal spinal bone loss. Calcificaton Tissue Intl, 61: 142-147,1997.

•  GAMBACCIANI, M. et al. Effects combined low dose of the isoflavone derivative ipriflavone and estrogen replacement on bone-mineral density and metabolism in postmenopausal women. Maturitas, 28:75-81,1997.

•  SOROKA N, SILVEBERG D.S, GREEMLAND M et al. Comparison of a vegetable-based (soya) and animal-based low-protein diet in predialysis chonic renal failure patients. Nephron, v 79, p 173-80, 1998.

•  BRESLAU N.A, BRINKLEY L, HILL K.D, PAK C.Y.C. Relationship of animal protein-rich diet to kidney stone formation and calcium metabolism. J Clin Endocrinal Metab, v 66, p 140-6, 1988.

•  MATSUDA S, NORIMOTO F, MATSUMOTO Y, OHBA R, TERAMOTO Y, OHTA N, UEDA S. Solubilization of novel isoflavone glycoside hydrolyzing b-glucosidase fromLactobacillus casei subsp. Rhamnosus. Journal of Fermentation and Bioengineerring. 1994; 77:439-441.

•  MADAR Z. New sources of dietary fibre. Int J Obeses, 11 Suppl 1: 57-65, 1987.

•  LIBERTI M.C, COCCHI M, ORSI E, POZZA G, MICOSSI P. Effect of soya and cellulose fibers on postprandial glycemic response in type II diabetic patients. Diabetes Care, 15 (1): 111-113, 1992.

•  BHATHENA S.J, VELASQUEZ M.T. Beneficial Role of Dietary Phytoestrogens in Obesity and Diabetes, Am J Clin Nutr 2002; 76 (6): 1191-201.

•  RANICH T, BHATHENA S.J, VELASUQEZ M.T. Protective effects of dietary phytoestrogens in chronic renal disease. J Ren Nutr 2001; 11 (4): 183-93.

•  CASSIDY A., FAUGHAMAN M. Phytooestrogens through the life cycle. Procedings of the Nutrition Society. 2000, 59: 489-496.

IMeN - Instituto de Metabolismo e Nutrição
Rua Abílio Soares, 233 cj 53 • São Paulo • SP • Fone: (11) 95145-7335 3253-2966 WhatsApp: (11) 3287-1800 • administracao@nutricaoclinica.com.br