Disfagia no paciente com AVE

A disfagia orofaríngea pode apresentar uma incidência de até 90% nos casos de Acidente Vascular Encefálico

Uma das sequelas comuns no Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a disfagia orofaríngea, que pode apresentar uma incidência de até 90%, dependendo do grau e localização da lesão. Diante disso, o paciente disfágico necessita de uma equipe multidisciplinar formada por fonoaudiólogo, médicos de diferentes especialidades, fisioterapeuta, nutricionista, enfermeiro, terapeuta ocupacional e psicólogo. Esta equipe prioriza minimizar precocemente os riscos de complicações e preparar para a reabilitação de sequelas. A intervenção fonoaudiológica precoce (24 a 48 horas pós-evento e com o paciente clinicamente estável) visa à identificação rápida da disfagia e prevenção de complicações clínicas advindas da mesma, podendo reduzir o tempo de uso das vias alternativas de alimentação, o tempo de hospitalização e contribuir para a melhora do quadro pulmonar.

 

Referências

Albuquerque C, Inaoka C. Efetividade da Intervenção Fonoaudiológica na Progressão da Alimentação Via Oral em Pacientes com Disfagia Orofaríngea Pós AVE. Rev. CEFAC. 2014; 16(1):187-196.