CARAM, AlA; MORCILLO, MA; COSTA PINTO, EAL.
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas Unicamp
Email: anacaram@fcm.unicamp.br
A constipação intestinal é um dos problemas frequentes em pediatria. É comum em casos de gastropediatria e é um dos 10 problemas mais comuns ente os pediatras. No Brasil foram desenvolvidos vários estudos em escolas ou em assistência pública, com amostra representativa da população, porém a heterogenicidade dos critérios para caracterizar a constipação apresentou variabilidade nos resultados de prevalência. Objetivo: pesquisar um método para definir a constipação intestinal e aplicá-lo para identificar a freqüência de constipação intestinal em 126 adolescentes numa escola pública, além da identificação do hábito alimentar de alimentos ricos em fibras dietéticas. Métodos: O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da FCM e pela diretora da escola. Desenho foi prospectivo, descritivo e transversal, aplicado por um único pesquisador. A definição de constipação crônica utilizada foi o critério de Roma III e o hábito alimentar freqüência habitual (> 4 vezes/ semanas). Resultados: A faixa etária foi de 12,5 a 18,8 anos, com média de 15,04 anos (+/-1,46), 62 (49,2%) meninos e 64 (50,8%) meninas. O hábito alimentar foram: arroz em 120 adolescentes (95,2%), feijão em 104 (82,5%), frutas em 76 (60,3%), suco em 77 (61,1%). Doze (9,5%) foram considerados com constipação intestinal. Conclusão: Esses métodos utilizados podem contribuir para parâmetros comparativos. A frequência encontrada foi próxima a outros trabalhos. O hábito alimentar poderia ser mais intenso em relação aos alimentos ricos em fibras. Palavras chaves: hábito alimentar, constipação intestinal, adolescentes.
