Em pediatria, a queixa de problemas alimentares é recorrente. A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) está presente e associada a disfagia.
Em consultas pediátricas, a queixa de problemas alimentares é uma situação recorrente. Elas podem chegar a 35% em crianças saudáveis, 70% em prematuros ou portadores de doenças crônicas e 80% de neuropatas, com os diagnósticos ocorrendo, em maior parte, entre os dois anos e os sete anos de idade. Dentre esses problemas, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) está presente e associada a disfagia. Esta condição ocasiona a uma adaptação natural na alimentação para facilitar a aceitação da criança, com alimentos de fácil deglutição. As alterações são pouco consideradas pelo pediatra quando não interferem no ganho de peso ou crescimento, mas a falta de evolução da consistência e textura dos alimentos leva a manutenção de padrões orais imaturos. Portanto, a presença de um diagnóstico adequado, associado a fonoterapia, e acompanhamento nutricional é essencial para melhor desenvolvimento da criança com DRGE.
Referências:
Drent LV, Pinto EALC. Problemas de alimentação em crianças com doença do refluxo gastroesofágico. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2007; 19(1):59-66.